Não, não vou ser vingativa nem nada do género. Quem sou eu para julgar, ou mesmo condenar, alguém por uma má decisão numa qualquer altura da sua vida? Quem não tomou já uma má decisão? Arrependendo-se mais tarde. E tentado redimir-se e compensar pela má decisão? Não temos todos o direito a isso? A falhar?
Acredito que a consciência de cada um faz o seu papel, mais cedo ou mais tarde, a quem realmente a tiver.
Porque o pai tomou uma decisão há cerca de 2 meses, não o posso condenar o resto da vida se, um dia mais tarde, chegar à conclusão que afinal estava errado e com essa tomada de consciência decidir redimir-se e compensar a sua falha. Ainda por cima um filho!
Quem sou eu e que poder tenho para impedir um pai de conhecer o seu filho (ou vice-versa)? Porque sou a mãe? Apenas tenho o poder de proteger e educar o meu filho. Não tenho o direito de o privar de se conhecer mais profundamente, de o impedir de conhecer o pai e de conviver com ele.
NÃO. O meu mundo não é vingativo, nem preto nem branco. O meu mundo acredita na consciência de cada um, acredita em muitas cores intermédias. Acredita que, principalmente, nós é que dificultamos a nossa própria vida. Surgem obstáculos, uns mais difíceis de superar. Mas só depende de nós a importância que lhes damos, a maneira como os encaramos e decidimos ultrapassá-los, a lamentar-nos ou a culpar tudo e todos ou tornando-nos mais fortes e saboreando cada vitória e cada aprendizagem adquirida.
Sinto-me cheia de força e, cada vez mais, tranquila com a minha decisão.
Apenas precisava de desabafar...
*** Cat
P.S.: obrigada Ricardo, por me "ouvires"
Olá Catarina,
ResponderEliminarObrigada pela visita ao meu blog e Parabéns pelo bebé a caminho!
Envias-me um mail para que eu possa responder à questão que colocaste?
Podes escrever-me para aquihabebe@gmail.com
Bjs e tudo a correr bem