quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal,



Este é o meu primeiro Natal!


Só tenho 5 meses, mas asseguro-te que fui extremamente bem comportado durante todo este tempo, aliás, como é normal na minha idade!


Sou um anjinho para a minha mãe, pois sei que ela me mima por dois, tem o dobro do trabalho a cuidar de mim. Por isso tento facilitar-lhe o trabalho e as birras.


A minha mãe tem muita sorte em ter a família e os amigos que tem, pois com tudo o que me emprestaram e deram sobra muito pouca coisa para eu pedir neste meu primeiro Natal.


Um edredon, diz a minha mãe, dar-me-ia muito jeito para me manter quentinho nas noites frias deste Inverno gelado. Para as minhas sopas e purés de fruta ficarem bem cremosas também daria muito jeito um robô de cozinha, facilitaria muito o trabalho à minha mãe!


Claro que fraldas e papas são muito bem vindas, especialmente para libertar um pouco a (solitária) carteira da minha mãe. Assim como para ficar bem cheirozinho, aqueles cremes e loções com que a minha mãe me besunta todo durante e após o banho.


Como tenho uma mãe super vaidosa (e até gosto de andar bem vestido!) a roupinha também faz falta. Felizmente tenho muita que foram dos meus priminhos, tios e amigos, mas há sempre peças em excesso e outras que nem por isso: camisolas e casacos de malha, babygrows e bodies…


Como o país está em crise, conto com a solidariedade dos meus “quinhentos mil” (como diz a minha mãe) tios e tias, mas tu também fazes parte dessa lista dos “quinhentos mil”. À tua espera terás um prato da tua iguaria favorita, bolachas e um copo de leite, para te animar o estômago durante a noite mais trabalhosa que tens no ano!


Para te aquecer o coração deixo-te um sorriso doce, meu.






Guilherme Roque Amaro

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