Desisto de tentar ser forte 24h sobre 24h... Cedo em dizer que pareço uma montanha russa de emoções. Sempre fui muito emotiva, muito com o coração perto das mãos e da boca...mas confesso que agora ando muito mais sensível. E tenho pena pelo que me levou a ceder. Tenho levado com algumas desilusões, como sempre nas fases importantes da vida das pessoas. Já mo tinha acontecido aquando da morte da pessoa mais importante da minha vida que partiu demasiado cedo. Pessoas falharam, pessoas a quem lhes dava uma importância maior do que se mostraram, posteriormente, merecedoras. É sempre nestas alturas que o lado mais verdadeiro de cada um se revela, e as verdadeiras amizades vêm ao de cima e as fracas mostram-se lá bem em baixo. Superei essa dor. Foi difícil, demorou tempo, mas superei-a! E agora volta tudo de novo. As desilusões, as revelações, a dor. O problema é que desta vez estou a partilhá-las de uma forma inevitável com alguém que não merece nada deste tipo de sentimentos, alguém que ainda nem respirou o ar "verde" do sítio onde moro, mas já sente o egoísmo, o "umbiguismo" (gosto mais desta nova palavra!) das pessoas cá fora.
Tenho muita pena de estar a transmitir tudo isto à forma mais pura do ser humano, sem sentimentos maus, sem inveja, sem ciúmes, sem o tal umbiguismo.
Tenho pena de, mais uma vez, levar com "pontapés no rabo" por acreditar na educação que recebi. Não faço aos outros a pensar receber em troca. Faço porque aprendi que é assim que deve ser. Não custa ajudar quem precisa, ou mesmo oferecer ajuda a quem não parece precisar. Mais uma vez vejo as pessoas à minha volta a não serem capazes de o fazer espontaneamente. E falham. E esperam que aceite como algo normal. DESCULPEM MAS NÃO VOU ACEITAR. Não é nada disto que quero transmitir ao meu filho, não é este sentimento umbiguista que quero que ele tenha à medida que for crescendo. Mesmo que isso implique sofrer o dobro, mesmo que isso implique levar "pontapés no rabo" como eu levo. Mas prefiro continuar a acreditar que vale a pena fazer pelos os outros.
Não vou ser igual a essas pessoas que me falham. Porque, como alguém especial me disse, sou muito melhor que elas. O meu problema está em dar demasiada importância a quem não a tem nem a merece. Mais uma oportunidade de crescer como pessoa, para chegar onde sinto que devo chegar.
Ou estarei simplesmente a exagerar? Afinal estou grávida. Longe da família e dos amigos com quem sempre quis partilhar este momento especial. Tenho aqui outros que me têm apoiado...agradeço a todos os que me ajudam e se preocupam comigo. Sem falharem!
Dois beijos doces gigantes, meu e do babe
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